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quinta-feira, 29 de julho de 2021

Reações químicas

 As reações químicas são o resultado da transformação que ocorre nas substâncias, onde os átomos rearranjam-se modificando seu estado inicial.


Assim, os compostos químicos sofrem alterações gerando novas moléculas. Por sua vez, os átomos dos elementos permanecem inalterados.


Tipos de reações químicas

As reações químicas (com presença de substâncias reagentes e resultantes) são classificadas de quatro maneiras, a saber:


Reações de síntese ou adição

Reações entre duas substâncias reagentes que resultam em uma mais complexa.


Representação A + B → AB


Reações de análise ou de decomposição

Reações em que uma substância reagente se divide em duas ou mais substâncias simples. Essa decomposição pode ocorrer de três maneiras:


pirólise (decomposição pelo calor)

fotólise (decomposição pela luz)

eletrólise (decomposição pela eletricidade)

Representação AB → A + B


Reações de deslocamento

Também chamadas de substituição ou de simples troca, são reações entre uma substância simples e outra composta, levando à transformação da substância composta em simples.


Representação AB + C → AC + B ou AB + C → CB + A


Reações de dupla-troca ou dupla substituição

São reações entre duas substâncias compostas que permutam entre si os elementos químicos, gerando duas novas substâncias compostas.


Representação AB + CD → AD + CB



quarta-feira, 28 de julho de 2021

Ditaduras latino-americanas

 No século XX, uma série de ditaduras, sobretudo militares, desenvolveram-se na América Latina. Diferentes países do Caribe, América Central e América do Sul tiveram experiências ditatoriais marcadas pelo terrorismo de Estado, quando o próprio Estado promove ações de terrorismo contra a sociedade.

Essas ditaduras foram fortemente influenciadas pelos Estados Unidos, que encontraram nesse caminho uma forma de manter o continente americano sob a sua influência e evitar que a experiência cubana se repetisse em outros locais. Um dos primeiros golpes a serem apoiados pelos norte-americanos foi o que aconteceu no Brasil, em 1964.


Contexto das ditaduras

A segunda metade do século XX ficou marcada na história da América Latina pela grande quantidade de ditaduras militares implantadas em diferentes países da região. Esse modelo consolidou-se na década de 1960, sobretudo quando o golpe civil-militar de 1964 instaurou-o no Brasil.


Diferentes países do continente americano, como o Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Guatemala, República Dominicana, entre outros, contaram com ditaduras conservadoras conduzidas em sua maioria por militares. A implantação delas está diretamente associada com o cenário de disputas da Guerra Fria.

Após a Segunda Guerra Mundial, a rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética ganhou dimensão planetária e a disputa por influência aumentou consideravelmente. Num primeiro momento, os Estados Unidos focaram seus esforços para evitar o crescimento da influência soviética na Europa e Ásia.

A partir do final da década de 1950, o governo norte-americano percebeu a necessidade de aumentar sua influência sobre o próprio continente, e isso deu início às ações em países latino-americanos. O objetivo era enfraquecer os movimentos de esquerda por meio da instauração de ditaduras militares de viés conservador.

A grande virada para a mudança na postura norte-americana em relação às nações latino-americanas deu-se com a Revolução Cubana, em 1959. Essa revolução, conduzida por Fidel Castro e Che Guevara, foi uma revolução de caráter nacionalista que acabou se aproximando da União Soviética por conta da hostilidade norte-americana contra o novo governo cubano.

A aproximação de Cuba com a União Soviética era considerada pelos Estados Unidos como um precedente perigoso para o continente. Antes da Revolução Cubana, os Estados Unidos haviam procurado criar um caminho para intervir diplomatica e economicamente na América Latina por meio da Operação Pan-Americana.

Os desdobramentos da situação em Cuba fizeram com que a ação norte-americana sobre a América Latina se tornasse mais agressiva, e um dos primeiros casos dessa abordagem foi o Brasil.

Interferência dos EUA na política brasileira

O caso brasileiro foi o primeiro de uma fase de ditaduras em toda a América do Sul. A interferência norte-americana em nosso país deu-se a partir da posse de João Goulart como presidente. Goulart era enxergado com maus olhos pelo governo norte-americano porque ele havia se voltado contra os lucros excessivos de multinacionais dos Estados Unidos no Brasil, além de ter sido um político apoiado pela esquerda e que defendia a realização de reformas socioeconômicas no país.

O governo de João Goulart, assim como o cenário político e social do Brasil, era visto como contrário aos interesses norte-americanos, assim, por meio do serviço de inteligência, os Estados Unidos começaram a enviar incentivos financeiros a grupos de oposição e políticos conservadores. O objetivo era desgastar profundamente o governo de João Goulart.

Em 1962, dezenas de candidatos de viés conservador tiveram suas candidaturas nas eleições daquele ano financiadas com dinheiro norte-americano. Além disso, os Estados Unidos, por meio da Aliança para o Progresso, liberaram ajuda econômica para estados governados por opositores de João Goulart; o embaixador norte-americano no Brasil, Lincoln Gordon, apoiou as articulações do golpe contra o presidente brasileiro; e os Estados Unidos, por meio da Operação Brother Sam, interviriam militarmente no Brasil, caso o golpe dos militares não tivesse dado certo em 1964.


SILVA, Daniel Neves. "Ditaduras latino-americanas"; 
Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/militar.htm. 
Acesso em 28 de julho de 2021.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Um gênero textual essencialmente argumentativo – O debate

 O que nos faz seres ímpares é, entre outros fatores, nossa autonomia em expressar sentimentos, em revelar nossa posição crítica frente à realidade a qual estamos inseridos, o poder de tomar decisões em relação às nossas escolhas e, sobretudo, o fato de expressarmos opiniões diante de um determinado assunto.


A todo  momento e nas mais variadas situações, estamos revelando sobre a maneira pela qual concebemos os fatos ligados ao nosso cotidiano. Tal fato revela não sermos alienados aos mesmos, já que possuímos opiniões e argumentos que nos são próprios.


Seja na família, numa roda de amigos, ou em outros contextos, parece inacreditável, mas involuntariamente, ou não, tentamos convencer o “outro” de que temos razão naquilo que ora proferimos. Diante deste embate, salienta-se para algumas divergências no que se refere às ideias, mas é justamente aí que reside a essência positiva frente a esses posicionamentos, a troca de experiências, fonte de crescimento pessoal.


Essa “argumentação” se dá de forma espontânea. Contudo, há aquelas em que prevalece um clima de formalidade, como é o caso dos chamados debates regrados ao público, os quais assistimos pelos meios de comunicação em massa. Os mesmos contam com a participação de um mediador que desempenha a função de organizar o tempo em relação às falas dos participantes, atribuindo o direito de réplica, entre outros.


quinta-feira, 15 de julho de 2021

Oceania

 A Oceania é o continente mais isolado do mundo, sua barreira geográfica fez com que fosse o último a ser descoberto pelos europeus. Em razão desse atraso em seu descobrimento ficou conhecido como "mundo novo".


Assim como na América e na África, a Oceania era ocupada por nativos antes da chegada dos europeus, em pouco tempo grande parte desses povos foram praticamente dizimados e os que restaram reivindicam até os dias de hoje os seus direitos.


O continente mais isolado do mundo é composto pela Austrália, Nova Zelândia e Papua Nova Guiné. Sua configuração corresponde a um enorme arquipélago, com formação derivada de erupções vulcânicas. É cercado pelo Oceano Índico a oeste e Pacífico a norte, leste e sul.


A Oceania possui uma área de 8,4 milhões de km2, e essa abrange todos os hemisférios, o maior país do continente é a Austrália, além desse existem várias ilhas dispersas pelo Oceano Pacífico.


O maior país do continente, a Austrália, é considerado uma ilha-continente, pois está situado entre o Pacifico e o Índico com uma área de 7,6 milhões de km2, que representa 90% do total da Oceania. 


O território da Nova Zelândia é banhado pelo Mar da Tasmânia a oeste, Pacífico a leste, localizado totalmente na zona temperada do sul. Está a 1750 km da Austrália a leste, o país em questão é considerado um arquipélago, pois é formado por duas ilhas principais: uma localizada ao norte e outra ao sul, entre as duas está o Estreito de Cook.


quinta-feira, 8 de julho de 2021

CEI - resumo

 A CEI (Comunidade dos Estados Independentes) foi criada em 1991, após a desagregação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Os países integrantes são: Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Ucrânia, Uzbequistão, Azerbaidjão e Turcomenistão (membro associado).


A sede da Comunidade dos Estados Independentes está localizada em Minsk, capital da Belarus. Sua estrutura administrativa contém dois conselhos, um formado pelos chefes de Estado e o outro formado pelos chefes de Governo, as reuniões ocorrem de três em três meses.


A CEI é mais do que um bloco, pois além de um sistema econômico, há também um sistema de defesa incorporado a ela. Difere da URSS pelo fato de cada país deter sua soberania.


As diferenças econômicas é o principal entrave para uma integração efetiva entre os países membros. A Federação Russa detém a hegemonia no grupo, isso ocorre em virtude de fatores como situação econômica, poderio militar, condição geopolítica mundial, etc.


A CEI foi criada com o intuito de ocupar o espaço deixado pela extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, pois os países apresentavam uma grande dependência dos laços gerados durante a URSS. No entanto, a tendência é que os países integrantes da CEI busquem a autonomia econômica, política e militar, diminuindo os laços com os outros países integrantes da Comunidade.


segunda-feira, 5 de julho de 2021

CORRENTE ELÉTRICA E CIRCUITOS ELÉTRICOS

 CORRENTE ELÉTRICA

 O que é a corrente elétrica?

 

Corrente elétrica:

movimento orientado de partículas com carga elétrica (eletrões ou iões)

Bons e maus condutores elétricos

Bons condutores elétricos:

dispõem de cargas elétricas livres para se movimentarem

exemplos: metais, grafite e soluções aquosas

Maus condutores elétricos:

não dispõem de cargas elétricas livres para se movimentarem

exemplos: madeira, cortiça, borracha, plástico, água destilada

 

CIRCUITOS ELÉTRICOS

O que é um circuito elétrico?

Circuito elétrico:

sequência de componentes por onde pode passar a corrente elétrica


Componentes de um circuito elétrico e sua esquematização

 


Fonte de energia (fornece energia ao circuito):

pilha

gerador

tomada da rede elétrica

Recetores (transferem ou transformam a energia elétrica):

lâmpada

resistência

reóstato

motor

Fios de ligação (ligam os diversos componentes do circuito)

Interruptores (abrem ou fecham o circuito):

interruptor aberto: abre o circuito

interruptor fechado: fecha o circuito

Aparelhos de medição:

voltímetro

amperímetro

Circuitos em série e em paralelo

Circuito em série:

a corrente elétrica percorre um único circuito

Circuito em paralelo:

a corrente elétrica percorre o circuito principal e as ramificações

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