g2h

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Renascimento

 O Renascimento foi um movimento cultural, econômico e político, surgido na Itália no século XIV e se estendeu até o século XVII por toda a Europa.


Inspirado nos valores da Antiguidade Clássica e gerado pelas modificações econômicas, o Renascimento reformulou a vida medieval, e deu início à Idade Moderna.


Origem do Renascimento

O termo Renascimento foi criado no séc. XVI para descrever o movimento artístico que surgiu um século antes. Posteriormente acabou designando as mudanças econômicas e políticas do período também e é muito contestado hoje em dia.


Afinal, as cidades nunca desapareceram totalmente e os povos não deixaram de comercializar entre si, nem de usar moeda. Houve, sim, uma diminuição dessas atividades durante a Idade Média.


Observamos, porém, que na Península Itálica várias cidades como Veneza, Gênova, Florença, Roma, dentre outras, se beneficiaram do comércio com o Oriente.


Estas regiões se enriqueceram com o desenvolvimento do comércio no Mar Mediterrâneo dando origem a uma rica burguesia mercantil. A fim de se afirmarem socialmente, estes comerciantes patrocinavam artistas e escritores, que inauguraram uma nova forma de fazer arte.


A Igreja e nobreza também foram mecenas de artistas como Michelangelo, Domenico Ghirlandaio, Pietro della Francesa, entre muitos outros.


Cultura renascentista

Destacamos cinco características marcantes da cultura renascentista:


Racionalismo - a razão era o único caminho para se chegar ao conhecimento, e que tudo podia ser explicado pela razão e pela ciência.

Cientificismo - para eles, todo conhecimento deveria ser demonstrado através da experiência científica.

Individualismo – o ser humano buscava afirmar a sua própria personalidade, mostrar seus talentos, atingir a fama e satisfazer suas ambições, através da concepção de que o direito individual estava acima do direito coletivo.

Antropocentrismo - colocando o homem como a suprema criação de Deus e como centro do universo.

Classicismo – os artistas buscam sua inspiração na Antiguidade Clássica greco-romana para fazer suas obras.

O Humanismo renascentista

O humanismo foi um movimento de glorificação do homem e da natureza humana, que surgiu na nas cidades da Península Itálica em meados do século XIV.


O homem, a obra mais perfeita do Criador, era capaz de compreender, modificar e até dominar a natureza. Por isso, os humanistas buscavam interpretar o cristianismo, utilizando escritos de autores da Antiguidade, como Platão.


A religião não perdeu importância, mas foi questionada e daí surgiram novas correntes cristãs como o protestantismo.


O estudo dos textos antigos, igualmente, despertou o gosto pela pesquisa histórica e pelo conhecimento das línguas clássicas como o latim e o grego.


Desta forma, o humanismo se tornou referência para muitos pensadores nos séculos seguintes, como os filósofos iluministas do século XVII.


Renascimento literário

O Renascimento deu origem a grandes gênios da literatura, entre eles:


Dante Alighieri: escritor italiano autor do grande poema "Divina Comédia".

Maquiavel: autor de "O Príncipe", obra precursora da ciência política onde o autor dá conselhos aos governadores da época.

Shakespeare: considerado um dos maiores dramaturgos de todos os tempos. Abordou em sua obra os conflitos humanos nas mais diversas dimensões: pessoais, sociais, políticas. Escreveu comédias e tragédias, como "Romeu e Julieta", "Macbeth", "A Megera Domada", "Otelo" e várias outras.

Miguel de Cervantes: autor espanhol da obra "Dom Quixote", uma crítica contundente da cavalaria medieval.

Luís de Camões: teve destaque na literatura renascentista em Portugal, sendo autor do grande poema épico "Os Lusíadas".


terça-feira, 26 de outubro de 2021

Cecília Meireles - Literatura

 Cecília Benevides de Carvalho Meireles


Foi criada pela sua avó católica e portuguesa da ilha dos Açores. Isso porque seu pai havia morrido três meses antes de seu nascimento e sua mãe quando tinha apenas 3 anos.


Desde pequena recebeu uma educação religiosa e demonstrou grande interesse pela literatura, escrevendo poesias a partir dos 9 anos de idade.


Cursou a Escola Estácio de Sá, concluindo com “distinção e louvor” o curso primário em 1910. Tornou-se professora diplomando-se no “Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro”.


Em 1919, com apenas 18 anos, publicou sua primeira obra de caráter simbolista, “Espectros”. Com 21 anos, casa-se com o pintos português Fernando Correa Dias que sofria de depressão e suicidou-se em 1935.


Casa-se novamente com o engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo, cinco anos depois da morte de seu primeiro marido e com quem teve três filhas.


Sua atuação na área da educação não ficou restrita às salas de aula. Isso porque de 1930 a 1931, Cecília trabalhou como jornalista no "Diário de Notícias" contribuindo com textos sobre problemas da educação.


Cecília ficou reconhecida mundialmente, uma vez que suas obras foram traduzidas para muitas línguas.


Cecília falece ao entardecer na sua cidade natal, dia 9 de novembro de 1964, com 63 anos, vítima de câncer.


Curiosidades

Em 1934, Cecília Meireles funda a primeira Biblioteca Infantil do Brasil, no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro.

No Chile, foi inaugurada a “Biblioteca Cecília Meireles” em 1964 na província de Valparaíso.

Em 1953, Cecília Meireles foi agraciada com o título de “Doutora Honoris Causa” pela Universidade de Déli, na Índia.

Principais Obras

Com uma obra intimista e densamente feminina, Cecília Meireles foi uma escritora muito prolífica, escreveu muitas poesias, incluso, poesias infantis:


Algumas Obras

Espectros (1919)

Criança, meu amor (1923)

Nunca mais... e Poemas dos Poemas (1923)

Criança meu amor... (1924)

Baladas para El-Rei (1925)

O Espírito Vitorioso (1929)

Saudação à menina de Portugal (1930)

Batuque, Samba e Macumba (1935)

A Festa das Letras (1937)

Viagem (1939)

Vaga Música (1942)

Mar Absoluto (1945)

Rute e Alberto (1945)

O jardim (1947)

Retrato Natural (1949)

Problemas de Literatura Infantil (1950)

Amor em Leonoreta (1952)

Romanceiro da Inconfidência (1953)

Batuque (1953)

Pequeno Oratório de Santa Clara (1955)

Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro (1955)

Panorama Folclórico de Açores (1955)

Canções (1956)

Romance de Santa Cecília (1957)

A Bíblia na Literatura Brasileira (1957)

A Rosa (1957)

Obra Poética (1958)

Metal Rosicler (1960)

Poemas Escritos na Índia (1961)

Poemas de Israel (1963)

Solombra (1963)

Ou Isto ou Aquilo (1964)

Escolha o Seu Sonho (1964)

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Simbolismo

 O simbolismo no Brasil


Características do Simbolismo:

Não-racionalidade

Subjetivismo, individualismo e imaginação

Espiritualidade e transcendentalidade

Subconsciente e inconsciente

Musicalidade e misticismo

Figuras de linguagem: sinestesia, aliteração, assonância


Autores Brasileiros Simbolistas:

Cruz e Sousa (1861-1898)

Considerado o precursor do simbolismo no Brasil, João da Cruz e Sousa foi um poeta brasileiro nascido em Florianópolis.


Sua obra é marcada pela musicalidade e espiritualidade com temáticas individualistas, satânicas, sensuais. Suas principais obras: Missal (1893), Broquéis (1893), Tropos e fantasias (1885), Faróis (1900) e Últimos Sonetos (1905).


Alphonsus de Guimarães (1870-1921)

Um dos principais poetas simbolistas do Brasil, Afonso Henrique da Costa Guimarães, possui uma obra marcada pela sensibilidade, espiritualidade, misticismo, religiosidade. Sua temática é a morte, a solidão, o sofrimento e o amor.


Sua produção literária apresenta características neo-romântico, árcades e simbolistas. Suas.principais obras: Setenário das dores de Nossa Senhora (1899), Dona Mística (1899), Kyriale (1902), Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923).


Augusto dos Anjos (1884-1914)

Augusto dos Anjos foi um dos grandes poetas brasileiros simbolistas, embora, muitas vezes, sua obra apresente características pré-modernas.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Desinências - resumo

 Desinências Nominais

As desinências nominais indicam gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural) dos substantivos, dos adjetivos e de alguns pronomes.


Gênero Número

Masculino Feminino Singular Plural

-o -a - -s

Exemplos:


O aluno atencioso prestou atenção na aula.

Os alunos atenciosos prestaram atenção nas aulas.

A aluna atenciosa prestou atenção na aula.

As alunas atenciosas prestaram atenção nas aulas.

O plural geralmente é indicado pela desinência -s. Algumas palavras terminadas com s, todavia, formam plural com o acréscimo de -es.


Exemplos: meses, países, portugueses.


Assim, muitas vezes, a ausência do -s indica o singular; é o que chamamos de desinência zero.


Desinências Verbais

As desinências verbais indicam flexões do verbo: número e pessoa, modo e tempo. Desta forma se dividem em:


Desinências modo-temporais (DMT)

Quando indicam os modos (indicativo, subjuntivo e imperativo) e os tempos (presente, passado e futuro).


Desinências número-pessoais (DNP)

Quando indicam o número (singular e plural) e as pessoas (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas).


Exemplos:


Viajo todas as férias. (1.ª pessoa do singular do presente do indicativo)

Se viajassem. (3.ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo)

Viajemos para Miami! (1.ª pessoa do plural do imperativo)

Confira o quadro das desinências dos tempos verbais que dão origem a outros tempos e modos verbais.


Presente Pretérito Perfeito

Infinitivo Pessoal


Futuro do Subjuntivo


Pessoa Singular Plural Singular Plural Singular Plural

1.ª -o -mos -i -mos - -mos

2.ª -s -is (-des) -ste -stes -es -des

3.ª - -m -u -ram - -em

Saiba mais sobre esse tema em Formação dos Tempos Simples.


Não confunda!

Desinência e vogal temática são diferentes. Enquanto a desinência indica o gênero, a vogal temática indica a que conjugação o verbo pertence, ao mesmo tempo que o prepara para receber as desinências que tornam possível a sua conjugação.


Exemplos:


estuda (a - 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo)

estudava (a - vogal temática, va - 1.ª ou 3.ª pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo)

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Energia Nuclear

 Energia nuclear ou atômica é a energia produzida nas usinas termonucleares, que utilizam o urânio e outros elementos, como combustível.


O princípio de funcionamento de uma usina nuclear é a utilização do calor (termo) para gerar eletricidade. O calor é proveniente da energia liberada pela fissão dos átomos de urânio.


O urânio é um recurso mineral não renovável encontrado na natureza, que também é utilizado na produção de material radioativo para uso na medicina.


Além do uso para fins pacíficos, o urânio pode também ser utilizado na produção de armamentos, como a bomba atômica.Por ser uma fonte de energia altamente concentrada e de elevado rendimento, diversos países utilizam a energia nuclear como opção energética. As usinas nucleares já respondem por 16% da energia elétrica produzida no mundo.


Mais de 90% das usinas nucleares estão concentradas nos Estados Unidos, na Europa, no Japão e na Rússia. O governo russo inaugurou em abril de 2018 a primeira usina nuclear flutuante do mundo, localizada no Mar Ártico.


Em alguns países como Suécia, Finlândia e Bélgica a energia nuclear já representa mais de 40% do total de eletricidade produzida. A Coreia do Sul, China, Índia, Argentina e México também possuem usinas nucleares.


O Brasil possui usinas nucleares no litoral do estado do Rio de Janeiro, em Angra dos Reis, (Angra 1 e Angra 2). A construção da usina nuclear Angra 3, que estava paralisada desde 1986, teve sua licença ambiental aprovada em julho de 2008.


Vantagens do Uso da Energia Nuclear

Apesar dos perigos, há vários pontos positivos na geração de energia nuclear.


Um dos primeiros pontos a destacar é que a usina não é poluente durante seu funcionamento normal e se cumpre as normas de segurança.


Igualmente, não é necessário uma grande área para sua construção. Em comparação, basta lembrar quanto espaço necessita uma hidrelétrica para fazer uma barragem e o tamanho do terreno inundado.


Também o urânio é um material relativamente abundante na natureza que garantiria o abastecimento das usinas por muito tempo. As principais reservas estão nos países Índia, Austrália e Cazaquistão.


Desvantagens do Uso da Energia Nuclear

Sua utilização para fins não pacíficos, como a produção de bomba atômica, os resíduos gerados pela produção desta energia representam um perigo por causa dos resíduos tóxicos.


Também existe o risco de acidentes nucleares e o problema do descarte do lixo nuclear (resíduos compostos de elementos radioativos, gerados nos processos de produção de energia). Além disso, a contaminação do meio ambiente que provocam danos irreversíveis à saúde, como o câncer, a leucemia, deformidades genéticas, etc.

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Polifonia Textual

 Na linguística, a polifonia textual é uma característica dos textos em que estão presentes diversas vozes.


O termo polifonia é formado pelos vocábulos “poli” (muitos) e “fonia” (relativo ao som, voz).


Em outras palavras, a polifonia aponta a presença de obras ou referências que aparecem dentro de outra.


Esse termo é aplicado em outras áreas, sobretudo a musical. Nesse caso, a polifonia musical é quando há presença de duas ou mais vozes na melodia ou ainda, um instrumento capaz de produzir mais sons de maneira simultânea.


A Polifonia e o Dialogismo em Bakhtin

Nos estudos linguísticos, o termo polifonia foi criado pelo filósofo russo Mikhail Bakhtin (1895-1975). Esse conceito representa a pluralidade ou multiplicidade de vozes presentes nos textos, que, por sua vez, estão fundamentados em outros.


Nesse sentido, a polifonia está intimamente relacionada com a intertextualidade. Nas palavras do linguista:


“Em toda parte é o cruzamento, a consonância ou a dissonância de réplicas do diálogo aberto com as réplicas do diálogo interior dos heróis. Em toda parte um determinado conjunto de ideias, pensamentos e palavras passa por várias vozes imiscíveis, soando em cada uma de modo diferente.”


O linguista analisou diversos romances, sobretudo do escritor russo Fiódor Dostoiévski (Crime e Castigo, O Idiota, etc.), e apresentou as diferenças entre a monofonia e a polifonia textual.


Na monofonia, o texto é produzido por somente uma voz, enquanto na polifonia diversas vozes se entrecruzam.


Nesse caso, os personagens do romance polifônico possuem seu próprio ponto de vista, voz e comportamentos, mediados pelo contexto em que estão inseridos.


No entanto, quando o texto é monofônico, uma voz é predominante absorvendo os discursos de outros. Já nos romances polifônicos, os personagens atuam livremente tendo todos certa autonomia.


Observe que no último caso (polifonia), as vozes presentes no discurso não se anulam e sim, se complementam. Dessa maneira, elas formam uma grande teia de pensamentos, opiniões e posturas.


Segundo Bakhtin, o dialogismo representa o princípio da linguagem, ou seja, a comunicação verbal que pode surgir nos textos monofônicos e polifônicos.


Tipos de Polifonia

Segundo a área de atuação, o conceito de polifonia é dividido em:

Polifonia Textual

Polifonia Discursiva

Polifonia Literária

Polifonia Discursiva

Polifonia Musical

Polifonia e Intertextualidade

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Revolução Federalista

 A Revolução Federalista (1893-1895), ocorrida durante o governo de Floriano Peixoto, no período denominado “República da Espada”, foi uma guerra civil gaúcha disputada entre os federalistas (maragatos) e os republicanos (pica-paus). Representa uma das mais violentas e sangrentas revoltas travadas no sul do Brasil.


A revolução durou dois anos e meio, de fevereiro de 1893 a agosto de 1895.


O estopim foi a tentativa de tomar a cidade de Bagé (RS) pelos Maragatos, devido sua posição estratégica. Dali, o movimento se espalhou por Santa Catarina e Paraná.


A revolução terminou em agosto de 1895, no governo de Prudente de Moraes, que recebeu a alcunha de “Pacificador”.


Prudente de Moraes assinou um tratado de paz com os maragatos, em 23 de agosto de 1895, na cidade de Pelotas (RS). Ali foi estabelecida a derrota dos maragatos pelos pica-paus bem como a anistia aos envolvidos.


Federalistas e Republicanos

Os Federalistas foram chamados de “Maragatos” pelos republicanos. "Maragato" é um termo usado no Uruguai para indicar os espanhóis oriundos da localidade de Maragataria, na província de Léon, Espanha.


Os maragatos faziam parte do Partido Federalista do Rio Grande do Sul, fundado em 1892. Eles estavam insatisfeitos com a ascensão de Floriano Peixoto à presidência, após a renúncia de Deodoro. Da mesma forma eram contrários ao sistema de governo presidencialista centralizado.


Portanto, queriam a deposição do republicano Júlio de Castilho (eleito Presidente do Estado), e ansiavam por um governo federalista, sobretudo, com a descentralização do poder. Foram liderados por Gaspar da Silveira Martins (1835-1901) e Gumercindo Saraiva (1852-1894).


Por sua vez, os Republicanos ou “Pica-Paus”, foram apelidados assim devido à vestimenta composta de roupa azul e quepe vermelho, que lembravam os pássaros. Também eram chamados de "Legalistas", "Chimangos" (nome de uma ave do Rio Grande do Sul) ou "Castilhistas" (referente ao líder do movimento: Castilhos) e estavam ao lado do presidente Floriano Peixoto.


Os pica-paus acreditavam na consolidação do sistema republicano instalado em 1889, na centralização do poder e na modernização do país. Estavam reunidos no Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) e seu principal líder foi o jornalista e político positivista, na época Presidente do Estado, Júlio de Castilhos (1860-1903).


Cerco da Lapa

Um dos episódios mais sangrentos e trágicos da Revolução Federalista ficou conhecido como o “Cerco da Lapa” no Estado do Paraná.


Durante 26 dias, de 14 de janeiro a 11 de fevereiro de 1894, maragatos (liderados por Silveira Martins) e pica-paus (liderados pelo coronel Gomes Carneiro) se enfrentaram.


A batalha começou com a invasão dos maragatos no estado do Paraná onde tomaram brevemente a capital, Curitiba. Com a chegada do reforço das tropas republicanas, oriundas de São Paulo, os maragatos foram massacrados.


Revolta da Armada e Revolução Federalista

Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, então capital do Brasil, estava acontecendo outro conflito, a "Revolta da Armada". Esta se tratava de uma disputa entre entre a Marinha, que se levantou contra o governo de Floriano Peixoto, e o Exército, que ficou ao lado deste presidente.


Alguns combatentes da Revolta da Armada tentaram se aliar com os federalistas no sul do país, os quais haviam conquistado a cidade de Desterro (atual Florianópolis), em Santa Catarina.


No entanto, Floriano Peixoto, deu fim às duas revoltas em 1894, o que lhe conferiu a denominação de “Marechal de Ferro”, devido a repressão violenta.


Postagens populares