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terça-feira, 24 de agosto de 2021

APOGEU E DECLÍNIO DA INFLUÊNCIA EUROPEIA

 Supremacia europeia sobre o mundo

Ao começar o século XX a Europa é…


A fábrica do mundo

O maior banqueiro mundial

O principal centro do comércio

O mais activo foco cultural

a supremacia europeia justifica-se pelos progressos técnicos e a expansão de capitalismo industrial e financeiro, ocorridos ao do século XIX.


A concorrência americana e japonesa

Estados Unidos da América


ricos em matérias-primas e em mão de obra

burguesia dinâmica e empreendedora

mercado vasto para colocar os produtos transformados

Japão


técnicas importadas da Europa

mão de obra barata

Interesse pelos territórios da África, Ásia e América do Sul

Os países mais desenvolvidos procuram alargar os seus territórios devido:


à necessidade de procurar novas novas fontes de matérias primas a baixos preços

à possibilidade de alargar mercados

à exploração de novos produtos

à existência de capitais disponíveis para investir

Colonialismo – sistema de dominação politica, económica e cultural exercida por um estado (metrópole) sobre um ou mais territórios (as colónias) cujo o principal objectivo é a exploração económica.


Imperialismo – politica de expansão e domínio territorial efectivo, civilizacional e / ou económico de uma nação sobre outras.


Clima de tensão entre os países europeus

Os países mais industrializados entraram em competição pelos territórios ricos em matérias primas, criando-se assim rivalidades entre eles. Para além destas rivalidades económicas e de disputas territoriais havia tensões nacionalistas em que vários povos na região dos Balcãs  estavam contra o domínio do império Austro-Húngaro.


Nacionalismo – atitude e prática politica, de alguns Estados, de exaltação patriótica. Geralmente, esse patriotismo glorifica o passado e os valores nacionais com vista a garantir a unidade nacional.


As viagens de exploração

A Europa possuía vastos domínios coloniais e algumas dessas áreas eram ainda pouco conhecidas, sobretudo as do interior do continente africano. Com o objectivo de explorar e efectivar a posse dessas regiões, foram organizadas várias expedições.


Principais exploradores:


Livingstone

Standley

Brazza

Serpa Pinto

Roberto Ivens

Brito Capelo

Conferência de Berlim

Para resolver a partilha de África realizou-se a conferencia de Berlim onde ficou estabelecido que os territórios africanos pertencessem aos países que demonstrassem capacidade para os ocupar.  (principio da ocupação efectiva)


 Mapa cor-de-rosa

Após a conferencia de Berlim, Portugal apresentou o mapa cor-de-rosa, que consistia na pretensão de unir os territórios de Angola a Moçambique.


Ultimato Inglês

O projecto português colidia com os interesses ingleses que pretendiam juntar os territórios que iam do Cairo (Egipto) ao Cabo (África do Sul). Sendo assim, a Inglaterra fez um ultimato exigindo a retirada das tropas portuguesas dos territórios entre Angola e Moçambique. Portugal, sem possibilidade de enfrentar a mais forte das potencias coloniais da época, cedeu ás suas exigências.


Os antecedentes da 1ª Guerra Mundial

A rivalidade económica e os nacionalismos

O desejo de exercer influência e dominar os mais ricos territórios mundiais criou rivalidades entre os países da Europa e intensificou o orgulho patriótico de algumas nações:


a Alemanha, a França e a Inglaterra, disputavam os territórios coloniais mais ricos ou estrategicamente situados;

a França queria recuperar os territórios da Alsácia e da Lorena, anexados pela Alemanha;

na Alemanha crescia um movimento politico que defendia a união de todos os povos germânicos e proclamava a superioridade da sua raça;

a região dos Balcãs era constituída por povos que desejam tornar-se independentes dos Impérios Austro-Húngaro e Otomano (Turco);

a Itália reclamava alguns territórios a norte da Península Itálica que se encontravam integrados no Império Austro-Húngaro;

a Polónia, dividida pela Áustria, Rússia e Alemanha, ambicionava tornar-se unida e autónoma.

A Politica das Alianças

Perante este contexto de rivalidades económicas e politicas, os países europeus formaram duas alianças:


a Tríplice Aliança, em 1882, e que integrava a Alemanha, o Império Austro-Húngaro e a Itália;

a Tríplice Entente, em 1907, composta pela Inglaterra, a França e a Rússia.

Qualquer situação conflituosa ocorrida entre dois países adversários arrastaria os seus aliados, obrigados a prestar-lhes apoio militar. Devido a esta instabilidade, as grandes potencias procuram armar-se, apesar de ainda se manterem em paz. A Europa viveu, assim, nos primeiros anos do século XX, um clima de paz armada.


O que despoletou a Guerra

No dia 28 de Junho de 1914, o herdeiro do Império Austro-Húngaro, o arquiduque Francisco Fernando, é assassinado em Sarajevo, por um estudante sérvio.


O Império Austro-Húngaro responsabilizou a Sérvia pelo atentado e, com o apoio da Alemanha, declara guerra á Sérvia, aliada da Rússia, o que desencadeia o sistema das alianças. As sucessivas declarações de guerra, entre países das duas alianças, deram origem ao inicio da 1ª Guerra Mundial.


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